- Saciante
- Fácil digestão
- Reguladora do apetite
- Baixo valor calórico
- Previne a obesidade
- Fonte excelente de fibras
- Importante para o bom funcionamento intestinal
- Fornece muitas substâncias antioxidantes e protectoras
- Diversidade de sabores
- Reguladora dos níveis de colesterol.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
10 boas razões para comer (muita) sopa!
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Poema: As Árvores e os Livros
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Câmara Pestana - recuando na história
Existe alguma curiosidade em saber a origem do nome das ruas do Funchal. Muitos nomes de pessoas deram nome às mesmas, homens que não passaram despercebidos na história da humanidade, deixando algo de concreto.
A Rua Câmara Pestana (que tem início no cruzamento da Praça do Município com o início da Rua do Castanheiro e que termina no início das Ruas das Pretas, da Carreira e da Avenida Zarco) já teve outros nomes. Em tempos, chamou-se Rua da Igrejinha e também Rua dr. Vieira.
A Rua Câmara Pestana resulta de uma homenagem a um médico madeirense— o dr. Luiz da Câmara Pestana — que nasceu em Outubro de 1863 e se destacou como bacteriologista. Formado pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, Câmara Pestana esteve em Paris, em 1891, para estudar bacteriologia através de uma bolsa paga pelo Estado português.
O historiador Emanuel Janes diz que Câmara Pestana nasceu na Rua das Pretas, no Funchal, no número 42. Ali, foi colocada uma placa com informação sobre este médico. Mas foi a rua que faz ligação com esta artéria que recebeu o seu nome. O nome deste médico também foi atribuído à Casa de Saúde de doentes mentais do sexo feminino, existente na freguesia de São Gonçalo.
No Jardim desta unidade de saúde, encontra-se, sobre uma coluna de mármore, o busto em bronze do médico madeirense. O Laboratório de Saúde Pública do número 21 da Rua do Seminário, tem também o nome de Câmara Pestana.
Matriculou-se em 1884 na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Terminados os trabalhos escolares a 24 de Julho de 1889, iniciou diversos estudos sobre a especialidade a que se dedicou. Criado o Instituto de Bacteriologia de Lisboa, por decreto de 29 de Dezembro de 1892, Luiz da Câmara Pestana foi nomeado seu director. Os seus trabalhos alcançaram, fora do país, grande reputação.
O seu amor pela ciência e pelos homens arrancou-lhe a vida. Foi contaminado pela peste bubónica. Já nas vascas da agonia dirigiu aos amigos e colegas as seguintes palavras: «Que a minha morte vos não desamine; trabalhai, trabalhai sempre, meus amigos.»
Luiz da Câmara Pestana faleceu bastante novo, a 15 de Novembro de 1899, com 36 anos.
sábado, 10 de janeiro de 2009
A propósito de gatos...
A propósito de gatos, li um artigo de opinião do escritor madeirense António Cruz, o qual não resisti aqui publicar. É que há gatos e Gatos...
Os sussuros dos meus gatos...miau...
Assumo que os meus gatos são cultos. Mais cultos do que muitos que se tentam ligar desastrosamente à cultura produzida nesta Região plantada em pleno oceano de túrbidas vagas (miau...)
São gatos que se passeiam sobre os manuscritos que vou deixando sobre a minha mesa de trabalho. Ou que insistem em teclar ao mesmo tempo que eu no computador onde vou deixando projectos e concretizações de escritos (miau...)
São gatos que também lêem! Oh se lêem! Descansando sobre o meu colo as suas cabecinhas ronronantes, seguem de olhar semi cerrado, as linhas que vou inspirando de poetas e prosadores. São gatos letrados, ao contrário de tantos iletrados que se continuam a colar ao nosso (in)sucesso cultural (miau...)
Mas também são gatos conselheiros, ronronando-me, sussurando-me, o rídiculo e presunção dos pseudo-críticos literários cá do burgo. Assanhando-se ao mencionar de um nome...arqueando-se ao passar de um "escolho cultural" ...esgatanhando-se ao pressentir mais um desvario do lobby... (miau...miau...miau)
São gatos que me sussuram, qual brisa leve e sossegada que por mim passa: continua o teu vício felino de seres livre, seja nas palavras, nos gestos ou nos silêncios.
São gatos que me incentivam: mantém a tua postura irrequieta, inquieta, rebelde e ousada para com o mundo que te circunda.
São gatos que me ronronam: passa pela vida com inteligência, elegância e dignidade, sem sem curvar a tua cerviz, sem maldade e sem inveja, sem lambebotismos e oportunismos. Como sempre tens feito. E assim vivo e comungo diariamente com os meus gatos. Em cumplicidade de ideias. Em troca de afagos. Em parceria de libertinagem, de liberdade, de paixões e de divertimentos. Em busca dos amores impossíveis, sempre apaixonados pelas suas próprias paixões. Porque os gatos são animais apaixonados.
Por isso, aos gatos de toda a minha vida, Manel, Maria, Matilde, Simão, Micha e Saramago, o meu miau de agradecimento pelo permanente magnetismo que me vão passando através das suas comunicações secretas e invisíveis. Pela amizade incondicional, pela dedicação felina e pela inspiração ilimitada.
Os animais também merecem...
Ainda cheira a Natal...
Presépio de luzes no Largo da Restauração- Funchal
Acontecem presépios por todo o lado da Ilha da Madeira. No primeiro dia de Janeiro é tradição ver os vários presépios existentes.