quarta-feira, 30 de maio de 2007

Masculinidade e feminidade: estereótipos culturais?


Do ponto de vista estritamente biológico existe diferenças inatas entre homens e mulheres e os mesmos diferem entre si em várias dimensões fundamentais do comportamento.
A testosterona, a harmona masculina, faz os homens tenderem mais para a agressividade e a competitividade do que para a cooperação; são hereditariamente mais propensos para o "domínio social", para o exercício da autoridade na vida social e são também mais orientados para as coisas, no seu modo de pensar. O estrogéneo e a progesterona, as harmonas femininas, parecem desenvolver mais a sensibilidade e a comunicação do que a competitividade, criando deste modo uma maior apetência para a protecção e não tanto para a agressão. As mulheres reagem mais fortemente aos estímulos emocionais e são emocionalmente mais expressivas. Daí as raparigas amadurecerem mais cedo e estarem preparadas para o namoro mais depressa do que os rapazes da mesma idade e também mais cedo se sentem preparadas para uma relação mais íntima.
O modo como as raparigas e os rapazes são educados acentuam as assimetrias inatas e fazem crescer as paredes biológicas que separam os homens e as mulheres. A sociedade incentiva os rapazes a serem mais agressivos, mais competitivos, mais afirmativos. As raparigas são ensinadas a serem mais passivas, mais comunicativas e mais cooperantes. Estes valores diferentes são-nos transmitidos pelos nossos pais, pelos nossos professores, pela sociedade e a nossa cultura, bem como pelos meios de comunicação e pela publicidade.
O sentido de masculinidade ou feminidade inicia-se a partir do momento em que há resposta á pergunta: "é menino ou menina?"
Pensamento do dia:
"Ninguém é superior a ninguém: Cada um com a sua instrução, cada um com a sua educação, cada um com a sua cultura. Todos diferentes, todos iguais."

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