terça-feira, 15 de maio de 2007

Imortalidade


Mais de 90% da humanidade acredita na existência de Deus, acredita que existe o céu e que passamos para um outro reino quando morremos. Mas o nosso comportamento arrasa por completo essa nossa fé. Somos capazes de nos tratarmos uns aos outros com rudeza e violência. Continuamos a cometer genocídios e a combater guerras que nunca acabam. Assassinamos, violamos, torturamos e roubamos. Continuamos a comportar-nos de uma maneira muito rasteira e muito egoísta. O medo impede-nos de reconhecer a nossa verdadeira essência espiritual. Na verdade somos seres imortais que nunca morrem e, em termos energéticos, nunca estamos separados daquele que amamos. A morte não é mais do que atravessar uma porta para um outro quarto. Quando as nossas almas abandonam os nossos corpos, na altura da nossa "morte" física, a nossa aprendizagem prossegue em planos mais elevados, planos que na realidade são níveis mais elevados de consciência. Procedemos então a uma revisão da vida que acabamos de terminar, aprendemos as nossas lições. Os níveis de consciência que visitamos quando as nossas almas abandonam o corpo físico são múltiplos. Um nível extremamente importante é constituído pela fase da aprendizagem, o período que passamos em revista as nossas vidas. Voltamos a experimentar cada encontro, cada relação. Sentimos as emoções das pessoas que ajudámos ou magoámos, amámos ou odiámos, que afectámos positiva ou negativamente. Sentimos as suas emoções muito profundamente. O modo como tratamos os outros nos nossos relacionamentos é infinitamente mais importante do que tudo aquilo que tenhamos acumulado materialmente. Quando morremos não levamos nada do que é "nosso". Transportamos connosco apenas as nossas acções, os frutos da sabedoria do nosso coração.

Frases seleccionadas da obra: A Divina Sabedoria dos Mestres, Brian Weiss

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