Como o mundo mudou... A maioria dos jovens de hoje, na nossa sociedade, vive num lar no qual a mãe e o pai têm um papel igualmente importante. Os dois trabalham, ajudam em casa, são responsáveis pela educação dos filhos e têm os mesmos direitos e deveres perante a lei.
Na escola, rapazes e raparigas estudam juntos, em classes mistas, podem aceder a todas as profissões, são livres de fazer as suas opções e cada vez mais a sociedade lhes dá as mesmas oportunidades.
Só que nem sempre foi assim. Desde os tempos antigos até há poucas décadas atrás, a sociedade condicionava os homens e as mulheres a papéis diferentes e inflexíveis na sociedade: o homem era responsável por criar riqueza para a família, à mulher cabia cuidar da casa e dos filhos.
A partir do século XVIII, as revoluções americana e francesa trouxeram novas ideias quanto aos direitos do homem, que, ao longo do tempo, começaram a ser reivindicados como universais, ou seja, para os homens e para as mulheres. Com a Revolução Industrial, cada vez mais mulheres começaram a trabalhar fora de casa, o que passou a ser mais frequente ainda no século XX, pela necessidade de utilizar o trabalho feminino durante as guerras mundiais. Após estas conquistas práticas, na vida profissional, a mulher viu também reconhecido o seu direito de igualdade social. Em 1893, a Nova Zelândia foi o primeiro país a reconhecer o direito de voto às mulheres.
Hoje, o mundo ocidental assiste a uma completa mudança na atitude, na mentalidade e na realidade profissional e social dos homens e das mulheres. Tanto homens como mulheres têm acesso igual ao ensino, participam na sociedade, vêem reconhecidas as liberdades individuais. Percebeu-se que o sexo não deve ser motivo de discriminação.
Mas, infelizmente, ainda não é assim em todo o mundo.
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