Ser diferente é uma questão de perspectiva: O outro, é diferente, mas eu é que sou diferente aos seus olhos.
Somos todos diferentes. Temos personalidades diferentes, com maneiras de pensar, falar, ouvir e ver diferentes. Cores de cabelo, olhos e pele diferentes. E, se não bastasse, vivemos em sítios diferentes, com culturas e religiões diferentes. Tanta diferença!
Por vezes, estas diferenças geram um tipo de sentimento nocivo contra os que se nos aparecem como diferentes, que não se enquadram no padrão que consideramos da nossa raça ou da nossa etnia. A este tipo de sentimento dá-se o nome de racismo.
O Dicionário da Língua Portuguesa define racismo como"doutrina que afirma a superioridade de certas raças e assenta no alegado direito de dominar ou mesmo suprimir os outros". De acordo com esta definição, as diferenças entre os indivíduos não são aceites, o que provoca que ouçamos falar em genocídio, escravidão, discriminação, segreção, entre outras formas de racismo.
Felizmente que nem todas as pessoas acolhem este tipo de sentimentos. Aliás, a esmagadora maioria não o admite! Ainda existe quem acredite no entendimento entre os povos, e promova tratados de paz, ajuda humanitária, missões, voluntariado, entre outras actividades que têm como prioridade o indivíduo, como ser humano com direitos e obrigações, elevando a condição humana ao mesmo nível.
Temos de saber respeitar a diferença. É impossível haver no mundo alguém igual a nós. No meio da diversidade, conseguimos encontrar muitas coisas em comum, às quais nem damos grande valor, "mergulhados" que estamos no preconceito, que não dá oportunidade ao entendimento, que está na base de guerras e conflitos. Como pode castigar-se alguém só por ser diferente?
in: Revista mensal n.º28 - Ano III - Junho 2005
Sem comentários:
Enviar um comentário