Costuma-se falar no "Dia dos Namorados," da "Cara-metade" para designar, possivelmente, o ser amado ou aquele que nos completa. Paulo Coelho na sua obra Brida, refere-se à "Outra Parte" e Brian Weiss a "Alma Gémea". Este escritor na sua obra: O Passado cura: A terapia através de vidas passadas define: "Uma alma gémea é alguém que encontramos e com quem sentimos de imediato uma ligação, como se já conhecêssemos essa pessoa há muito tempo." O reconhecimento subconsciente de uma pessoa com quem tivemos uma ligação numa vida passada por vezes é manifestado por uma atracção ou repulsa imediatos e pela repetição de velhos comportamentos programados a partir de uma vida passada." Mas é na obra Só o Amor é Real / A História do Encontro de Almas Gémeas que o escritor conta a história de duas almas gémeas: Pedro e Elisabeth. O livro fala de almas gémeas, pessoas que estão eternamente ligadas pelo seu amor e se reencontram repetidamente, vida após vida.
A forma como encontramos e reconhecemos as nossas almas gémeas, e as decisões que então temos de tomar, estão entre os momentos mais importantes e comoventes que transformam a nossa vida. O destino dita o encontro entre almas gémeas. Encontrá-las-emos. Mas o que decidimos fazer após esse encontro cai no campo da livre escolha. Uma escolha errada ou uma oportunidade desperdiçada pode conduzir a incrível solidão e sofrimento. A escolha certa, uma oportunidade realizada, pode levar-nos a um profundo estado de beatitude e felicidade. Há sempre alguém especial para qualquer cada um de nós. Frequentemente existem dois ou três, ou mesmo quatro. Provêm de diferentes gerações. Viajam através dos oceanos do tempo e das profundezas das dimensões celestiais para estarem novamente connosco. Vêm do outro lado, do céu. Estão diferentes, mas o seu coração reconhece-os. Nem sempre casaremos com a alma a que estamos mais fortemente ligados. Pode existir mais do que uma para nós, pois as famílias de almas viajam juntas. Podemos mesmo ter um relacionamento com mais do que uma alma gémea ao mesmo tempo.
Não se tropeça numa alma gémea todos os dias, talvez só uma ou duas vezes na vida. A reunião com uma alma gémea depois de uma longa e involuntária separação é qualquer coisa pela qual vale a pena esperar - mesmo que se trate de uma espera de séculos.
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