A maioria das pessoas entra nas relações de olho naquilo que pode retirar delas e não no que vai lá pôr.
O propósito da relação não é ter outra pessoa que possa completar-te mas sim com a qual possas partilhar a tua plenitude.
Deixa que, numa relação, cada um se preocupe não com o outro mas apenas, só e unicamente com o Eu.
Se não conseguires amar-te a ti mesmo não podes amar outra pessoa.
A tua primeira relação deve ser, portanto, contigo mesmo. Deves primeiro aprender a respeitar, estimar e amar o teu Eu.
Deves primeiro considerar-te digno para poderes considerar digna outra pessoa.
A primeira pergunta que se coloca em qualquer processo interactivo é: ora bem, Quem Sou Eu, e Quem Quero Eu Ser, em relação a isso?
Colocares-te em primeiro lugar no sentido mais sublime nunca leva a um acto ímpio.
Claro que determinar o que é melhor para ti exigirá que determines também o que é que estás a tentar fazer. É um passo importante que muita gente ignora. Que "pretendes" tu? Qual é o teu objectivo na vida? Sem respostas a estas perguntas, a questão do que é "melhor" em quaisquer situações que se coloquem continuará por esclarecer.
Para a maioria das pessoas, o amor é uma satisfação de uma necessidade. (...)Ambos vêem no outro uma hipótese de satisfação da necessidade. Por isso acordam - tacitamente - numa troca. Eu dou-te o que tenho se tu me deres o que tens.´
É uma transacção. Mas não lhe chamam isso. Não dizem "Eu troco-te muito", dizem, "Eu amo-te muito" e é aí que começa o desapontamento.
(Frases seleccionadas da obra Conversas com Deus, livro 1, de Neale Donald Walsch )
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