quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

10 boas razões para comer (muita) sopa!

  1. Saciante
  2. Fácil digestão
  3. Reguladora do apetite
  4. Baixo valor calórico
  5. Previne a obesidade
  6. Fonte excelente de fibras
  7. Importante para o bom funcionamento intestinal
  8. Fornece muitas substâncias antioxidantes e protectoras
  9. Diversidade de sabores
  10. Reguladora dos níveis de colesterol.

Imagem de São Vicente

Hoje e amanhã celebra-se a festa do São Vicente, um dos santos mais bonitos que existe.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Pensamento do dia




“É verdadeiramente velho
O homem
Que pára de aprender,
Quer tenha 20 ou 80 anos.»


Henry Ford

Poema: As Árvores e os Livros



As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta de zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.
Jorge Sousa Braga
Herbário

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Feliz Ano 2009



Câmara Pestana - recuando na história

Existe alguma curiosidade em saber a origem do nome das ruas do Funchal. Muitos nomes de pessoas deram nome às mesmas, homens que não passaram despercebidos na história da humanidade, deixando algo de concreto.

A Rua Câmara Pestana (que tem início no cruzamento da Praça do Município com o início da Rua do Castanheiro e que termina no início das Ruas das Pretas, da Carreira e da Avenida Zarco) já teve outros nomes. Em tempos, chamou-se Rua da Igrejinha e também Rua dr. Vieira.

A Rua Câmara Pestana resulta de uma homenagem a um médico madeirense— o dr. Luiz da Câmara Pestana — que nasceu em Outubro de 1863 e se destacou como bacteriologista. Formado pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, Câmara Pestana esteve em Paris, em 1891, para estudar bacteriologia através de uma bolsa paga pelo Estado português.

O historiador Emanuel Janes diz que Câmara Pestana nasceu na Rua das Pretas, no Funchal, no número 42. Ali, foi colocada uma placa com informação sobre este médico. Mas foi a rua que faz ligação com esta artéria que recebeu o seu nome. O nome deste médico também foi atribuído à Casa de Saúde de doentes mentais do sexo feminino, existente na freguesia de São Gonçalo.

No Jardim desta unidade de saúde, encontra-se, sobre uma coluna de mármore, o busto em bronze do médico madeirense. O Laboratório de Saúde Pública do número 21 da Rua do Seminário, tem também o nome de Câmara Pestana.

Matriculou-se em 1884 na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Terminados os trabalhos escolares a 24 de Julho de 1889, iniciou diversos estudos sobre a especialidade a que se dedicou. Criado o Instituto de Bacteriologia de Lisboa, por decreto de 29 de Dezembro de 1892, Luiz da Câmara Pestana foi nomeado seu director. Os seus trabalhos alcançaram, fora do país, grande reputação.

O seu amor pela ciência e pelos homens arrancou-lhe a vida. Foi contaminado pela peste bubónica. Já nas vascas da agonia dirigiu aos amigos e colegas as seguintes palavras: «Que a minha morte vos não desamine; trabalhai, trabalhai sempre, meus amigos.»

Luiz da Câmara Pestana faleceu bastante novo, a 15 de Novembro de 1899, com 36 anos.

sábado, 10 de janeiro de 2009

A propósito de gatos...

A propósito de gatos, li um artigo de opinião do escritor madeirense António Cruz, o qual não resisti aqui publicar. É que há gatos e Gatos...


Os sussuros dos meus gatos...miau...

Assumo que os meus gatos são cultos. Mais cultos do que muitos que se tentam ligar desastrosamente à cultura produzida nesta Região plantada em pleno oceano de túrbidas vagas (miau...)

São gatos que se passeiam sobre os manuscritos que vou deixando sobre a minha mesa de trabalho. Ou que insistem em teclar ao mesmo tempo que eu no computador onde vou deixando projectos e concretizações de escritos (miau...)

São gatos que também lêem! Oh se lêem! Descansando sobre o meu colo as suas cabecinhas ronronantes, seguem de olhar semi cerrado, as linhas que vou inspirando de poetas e prosadores. São gatos letrados, ao contrário de tantos iletrados que se continuam a colar ao nosso (in)sucesso cultural (miau...)

Mas também são gatos conselheiros, ronronando-me, sussurando-me, o rídiculo e presunção dos pseudo-críticos literários cá do burgo. Assanhando-se ao mencionar de um nome...arqueando-se ao passar de um "escolho cultural" ...esgatanhando-se ao pressentir mais um desvario do lobby... (miau...miau...miau)

São gatos que me sussuram, qual brisa leve e sossegada que por mim passa: continua o teu vício felino de seres livre, seja nas palavras, nos gestos ou nos silêncios.

São gatos que me incentivam: mantém a tua postura irrequieta, inquieta, rebelde e ousada para com o mundo que te circunda.

São gatos que me ronronam: passa pela vida com inteligência, elegância e dignidade, sem sem curvar a tua cerviz, sem maldade e sem inveja, sem lambebotismos e oportunismos. Como sempre tens feito. E assim vivo e comungo diariamente com os meus gatos. Em cumplicidade de ideias. Em troca de afagos. Em parceria de libertinagem, de liberdade, de paixões e de divertimentos. Em busca dos amores impossíveis, sempre apaixonados pelas suas próprias paixões. Porque os gatos são animais apaixonados.

Por isso, aos gatos de toda a minha vida, Manel, Maria, Matilde, Simão, Micha e Saramago, o meu miau de agradecimento pelo permanente magnetismo que me vão passando através das suas comunicações secretas e invisíveis. Pela amizade incondicional, pela dedicação felina e pela inspiração ilimitada.

Os animais também merecem...

Após o almoço, no primeiro dia do Ano, a Zizi nem pensou duas vezes... foi para a cerca repousar tranquilamente e dormir a sua soneca. Pena que acordou ao (des)sabor das luzes da máquina!

Ano Novo Vida Nova...



"Ano Novo Vida Nova", diz o povo, será mesmo verdade?

É ver para crer. O Novo Ano está á porta.

Ainda cheira a Natal...

Presépio de luzes no Largo da Restauração- Funchal

Presépio tradicional no centro da cidade de Machico

Presépio no interior da Igreja da Ribeira Seca- Machico


Presépio da Ribeira Seca- Machico


Presépio de casa


Acontecem presépios por todo o lado da Ilha da Madeira. No primeiro dia de Janeiro é tradição ver os vários presépios existentes.